segunda-feira, 21 de setembro de 2015

LOOK DO DIA


domingo, 20 de setembro de 2015

HÉRNIA UMBILICAL


É uma pequena saliência que aparece quando um órgão ou tecido está fora do lugar. Ela surge em uma abertura da parede muscular do bebê, que deveria estar fechada.
Mais comuns em meninas do que em meninos, as hérnias umbilicais ocorrem em entre 10 e 20 por cento das crianças, em bebês nascidos prematuros e em bebês negros. Na grande maioria das vezes, a condição não causa dor e não é prejudicial à criança.
É possível que você note que a área em volta do umbigo incha quando ele chora ou faz força para evacuar, por exemplo. Isso acontece por causa da pressão de dentro do abdome.
Embora possa parecer um tanto assustadora, pois em casos raros chegam até a ficar do tamanho de um limão, as hérnias umbilicais geralmente não representam problema.
O mais provável, no entanto, é que a hérnia vá embora por conta própria quando a criança estiver com 2 ou 3 anos. Depois disso, se ela não sumir, o pediatra vai avaliar a necessidade da cirurgia.
Em situações extremamente raras, um pedaço dos intestinos do bebê pode ficar preso na região, cortando o fluxo de sangue e exigindo uma intervenção cirúrgica imediata. Se você notar inchaço, sensibilidade ou mudança de cor na área, especialmente se seu filho estiver vomitando ou com dor, leve-o ao pronto-socorro com urgência.
sábado, 19 de setembro de 2015

VACINA CONTRA HPV- DIFICULDADES DE ADESÃO A VACINAÇÃO


A vacina oferecida pelo SUS para crianças de 9 a 11 anos é a quadrivalente, que protege contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18) responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo mundo e por 90% das verrugas anogenitais. Para garantir os 98% de eficácia da vacina, as meninas precisam tomar todas as doses previstas na vacinação: a segunda, seis meses depois da primeira, e a terceira, de reforço, cinco anos depois.
Os profissionais de saúde precisam estar bem informados e preparados para interagir com as adolescentes e seus pais. Os adolescentes em geral têm muitos temores sobre procedimentos invasivos e dolorosos e tendem a achar que estão imunes a doenças e situações de risco. Isso os torna mais difíceis de convencer acerca da necessidade de tomar uma vacina, que é uma medida preventiva contra alguma doença que eles podem adquirir no futuro. Os pais têm papel fundamental neste processo, pois são eles que permitirão que as filhas tomem a vacina. Para eles, mais importante que a eficácia e finalidade da vacina, é a certeza de que as doses não causarão nenhum dano à saúde das garotas. Desse modo, é importante que esses adultos e as adolescentes saibam como a vacina funciona, quais são seus benefícios e quão segura é a imunização, assim como os possíveis sintomas adversos e suas causas, a conscientização da importância da vacina na prevenção do câncer do colo do útero e sua desmistificação. Além disso deve-se abordar outra preocupação dos pais que é o receio de que a vacina incentive a iniciação sexual das garotas. Muitos pais receiam que, ao vacinar suas filhas contra o vírus, precisem explicar para elas como se contrai o HPV. Isso levaria a uma conversa sobre relações sexuais, e os pais temem que isso incentive suas filhas a fazer sexo. Segundo reportagem da VEJA, estudo feito com mais de 200 000 mulheres americanas, concluiu que a vacina contra HPV não leva as adolescentes a adotar comportamentos sexuais precoces ou arriscados, nem eleva as taxas de doenças sexualmente transmissíveis. As instituições de ensino precisam estar preparadas para receber os profissionais de saúde e para dar suporte aos adolescentes. Este é um público extremamente suscetível a desenvolver um transtorno psicogênico em massa (MPI, na sigla em inglês). Ou seja, se uma das meninas que tomar a vacina em determinada escola apresentar algum sintoma como dor de cabeça, náusea, dor abdominal, tontura ou desmaio, geralmente desencadeado pela ansiedade ou stress da vacinação, isso pode gerar uma reação psicológica em cadeia, e várias meninas, que tomaram ou não a vacina, também podem apresentar os mesmos sintomas.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015

DIARREIA EM CRIANÇAS



domingo, 13 de setembro de 2015

ALIMENTAÇÃO PARA CRIANÇAS > 6 MESES



De modo geral, as frutas são a primeira novidade que o bebê vai experimentar, e entrarão no lugar de uma mamada ou outra, de preferência no começo ou meio da manhã e meio da tarde. Como o sistema digestivo do seu filho ainda é imaturo, não exagere na dose e comece com frutas mais suaves, como maçã, banana, mamão ou pera. Cada uma tem que ser dada separadamente por pelo menos três dias para ter certeza de que não provocará reação. 

Suco de laranja-lima também é outra opção, por ser rico em vitamina C . Se estiver amamentando no peito, tente ensinar o bebê a usar um copinho pois é mais saudável que a chuquinha ou mamadeira. Comece com quantidades bem pequenas (entre 30 ml e 50 ml) e nunca acrescente açúcar nem mel. 

Papa de banana ( 1 banana)

Descasque a fruta e amasse com um garfo. Sirva com uma colher de plástico ou silicone. 

Papa de mamão (meio mamão-papaia)

Lave bem a casca e depois corte o mamão na metade. Retire com uma colher as sementes pretas e só use a polpa. Amasse e dê com uma colher pequena de plástico ou silicone. 

Papa de maçã (1 maçã  ou pera):

Lave bem a casca e coloque de molho em solução de água com água sanitária. Corte a fruta na metade. Com uma colher vá raspando a polpa da maçã. Preste só atenção para que não escape nenhum pedacinho maior que possa engasgar seu filho. Outra opção é passar a maçã na peneira ou ralador. 

A partir da aceitação de cada fruta individualmente, você pode começar a misturar duas delas para fazer uma papinha mais rica, como, por exemplo, banana com maçã, maçã com pera, mamão com laranja. O suco de laranja-lima também pode ser combinado e batido com outras frutas, como acerola, mamão ou maçã ou mesmo legumes, como cenoura ou beterraba. 

As papas salgadas entram na alimentação infantil para suprir as novas necessidades nutricionais e calóricas do corpo em desenvolvimento e, assim como as frutas, devem ser introduzidas aos poucos. Elas devem ser amassadas ou passadas na peneira, em vez de ser batidas no liquidificador, para que a mastigação seja mais estimulada. Não é necessário acrescentar sal à preparação.  A papa salgada pode ser primeiro servida na hora do almoço e, após algumas semanas, na hora do jantar também, substituindo as mamadas correspondentes.

O segredo para que seu filho aceite os novos sabores é a repetição (às vezes só na décima vez ele vai parar de cuspir) muita paciência.  Provavelmente  vai fazer muita cara feia até passar a apreciar o gostinho e a consistência das sopas e frutas.
















LOOK DO DIA





Look casual para dá uma voltinha na feirinha de artesanato da minha cidade.



AUTISMO


Geralmente comportamentos diferentes que caracterizam a doença estão presentes antes dos 3 anos de idade, e atingem 0,6% da população, sendo quatro vezes mais comuns em meninos do que em meninas.


         Pode ser acompanhado de deficiência intelectual grave não havendo desenvolvimento da linguagem e caracteriza-se por comportamentos repetitivos acentuados e déficit importante na interação social.
Entretanto, no autismo conhecido como Síndrome de Asperger a criança não apresenta deficiência intelectual, nem atraso significativo na linguagem ou movimentos repetitivos, mas sua interação social é peculiar, pois há dificuldade com mudanças na sua rotina.
As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas diversas doenças genéticas apresentam comportamentos autistas. Acredita-se que problemas cromossômicos e doenças adquiridas durante a gestação ou durante e após o parto podem estar associados diretamente ao autismo.
Doenças que podem ser responsáveis por um quadro autista:
  1. Infecções pré-natais - rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus;
  2. Hipóxia neo-natal (deficiência de oxigênio no cérebro durante o parto);
  3. Infecções pós-natais - herpes;
  4. Espasmos infantis - Síndrome de West (forma grave de epilepsia);
  5. Doenças genéticas - fenilcetonúria;
Não existem exames laboratoriais para se diagnosticar autismo.

 Tratamento


 Envolve intervenções psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. O recomendado é que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades particulares a cada indivíduo. Dentre alguns profissionais que podem ser necessários, podemos citar:psiquiatras,psicólogos,fonoaudiólogos,terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores físicos. O uso medicamento deve ser prescrito pelo médico, e é indicado quando existe alguma comorbidade neurológica e/ou psiquiátrica e quando os sintomas interferem no cotidiano. Mas vale ressaltar que até o momento  não existe uma medicação específica para o tratamento de autismo. 
HIGIENE ORAL EM CRIANÇAS <6 MESES 
No bebê é tão fundamental como num adulto, pois diminui a incidência de cáries dentárias na criança e depois em adulto.
A higiene oral não tem apenas a ver com a higiene dentária mas sim de toda a cavidade oral. A boca é composta por um tecido sensível, que está constantemente a ser renovado. Torna-se por isso importante remover as células mortas e limpá-la, pois esta é facilmente contaminável por microrganismos.




Então, nos bebês que ainda não tem dentes, para manter uma boca saudável é importante começar por limpar toda a boca e língua com uma compressa umedecida com água cerca de 2 vezes por dia (de manhã e à noite).
        







         Após a erupção do 1º dente, os cuidados à boca e dentes devem ser mantidos. Continue a limpar a cavidade oral com uma dedaleira ou escova macia e pode utilizar uma pequeníssima quantidade de dentífrico (mais ou menos o tamanho da unha do dedo mindinho do bebé) de maneira que, a criança poderá engolir sem maiores problemas.  







      
Aconselha-se também que no máximo ao 1º ano de vida a criança consulte um dentista.

Para que a criança maior mantenha estes hábitos de higiene oral, é importante que os principais educadores, os pais, orientem e supervisionem a higiene oral dos filhos, ensinando-lhes qual o objetivo da higiene oral, como o devem fazer e qual a frequência (pelo menos 2 vezes ao dia ou depois de comer doces).

SAPINHO OU CANDIDÍASE ORAL

SAPINHO OU CANDIDÍASE ORAL





É uma infecção pelo fungo chamado Candida albicans. Caracteriza-se por manchas brancas na parte interna da bochecha, palato duro(céu da boca) e na língua do bebê.
É um problema mais comum em bebês de até 2 meses de idade, mas pode ocorrer em crianças de qualquer idade. O fungo está presente no sistema digestivo de todo mundo, porém, quando há um desequilíbrio, essa presença se transforma em infecção. Os principais causadores desse desequilíbrio são mudanças imunológicas ou hormonais , acidez dos alimentos ou o uso de antibióticos (pelo bebê ou pela mãe), no caso de criança que está em aleitamento. Caso você desconfie que seu filho está com sapinho, procure as placas brancas características do problema. Lave bem as mãos, cubra o dedo com uma gaze e toque numa das lesões, para ver se ela sai. Muitas vezes ela não sai, mas, se sair, deixará uma área bem vermelha no local onde estava, e pode sangrar um pouco
O sapinho não é perigoso. O maior problema  é a dor na boca do bebê que pode dificultar a mamada, o que pode levar à desidratação. No tratamento são utilizados antifúngicos e  analgésicos para controlar a dor. Às vezes os médicos recomendam a aplicação de uma pomada antifúngica nos mamilos da mulher caso ela esteja amamentando, para que a infecção não fique passando do bebê para a mãe e vice versa.
É importante manter o tratamento pelo tempo recomendado, mesmo que as lesões melhorem antes.










COMO LIDAR COM O CIÚME DO FILHO MAIS VELHO




         Segundo o psiquiatra francês infantil Marcel Rufo,  autor de Irmãos - Para Entender Essa Relação (Editora Nova Fronteira), o nascimento de um irmão quando o mais velho tem entre 3 e 4 anos provoca um inevitável "cataclismo interno", porque nessa idade a criança está numa fase de mudanças (ida para a escola, por exemplo) e ainda não conseguiu acumular recordações de família suficientes para se sentir segura.Diz também que o ciúme, além de normal, pode levar a uma competição sadia que ajuda os dois irmãos a crescer. É difícil, porém, pensar nesse lado positivo quando o mais velho começa a ter dificuldades para dormir, "desaprende" a calçar os sapatos se a mamãe não ajudar ou volta, por exemplo, a usar fralda e a fazer xixi na cama. 
E são imensas as probabilidades de o caçula ser recebido com agressividade mais ou menos explícita. 

Veja só o que os especialistas recomendam sobre como lidar com o filho mais velho:

- Lembrar sempre que o ciúme e a vontade de agredir são naturais e nunca dizer que a criança está sendo má ou fazendo uma coisa feia.
- Esforçar-se para lhe dar a mesma atenção de antes.
- Ter em casa brinquedos novos embrulhados para presentear o mais velho sempre que o outro ganhar um.
- Elogiar os progressos dele para que não fique tentando se comportar como um bebê.
- Evitar que o caçula use objetos do outro (berço, mamadeiras, carrinho). Menos ainda, forçá-lo a dividir brinquedos.
- Falar e mostrar fotos do tempo em que ele também era bebê.
- Não deixar o pai dar dedicação total ao mais velho como compensação. Isso só aumentará a sensação de que a mãe não tem mais tempo para ele.
- Mostrar ao ciumento as vantagens de ser mais velho: saber falar, andar e várias coisas sozinho.
- Providenciar brinquedos que permitam à criança dar vazão à agressividade - massinha, material para desenho e um tambor, por exemplo.
- Não exigir silêncio por causa do bebê. Recém-nascidos são capazes de dormir em meio à maior confusão e o outro ficará mais ressentido.

 Mas é bom saber que tal fase de rejeição agressiva é mais comum quando a mais velha tem entre 1 e 3 anos e não passa muito depressa. Os especialistas calculam que leva em torno de um ano e piora por volta dos 4, e/ou 5 meses do nascimento do caçula.

ACIDENTES COM CRIANÇAS







Acidentes com pedestres: são frequentes em crianças entre 5 e 9 anos geralmente na saída da escola, pois nessa idade são incapazes de estimar a velocidade ou prever perigos do trânsito e situações perigosas. É importante conscientizar as crianças sobre os riscos e devem atravessar a rua sempre com a supervisão de um adulto.



- Acidentes com passageiro: uso do cinto de segurança e cadeira adequadas para idade e posicionamento correto é fundamental para evitar acidentes no trânsito.



- Acidentes com ciclistas: quando a criança aprende a andar de bicicleta as quedas são inevitáveis. Portanto, o uso de capacete de segurança é muito importante para evitar lesões graves. 



- Queimaduras: Alguns cuidados para prevenir esse tipo de acidente são evitar que as crianças circulem perto de fogões, deixar os cabos das panelas sempre virados para dentro, e não deixar tomadas sem proteção. As crianças com grandes queimaduras deverão ser encaminhadas imediatamente ao Pronto Socorro.



Não passe ou coloque nenhum tipo de produto no ferimento, como pomadas, pó de café, pasta de dente, e nem esfregue no cabelo. Coloque a área afetada embaixo da água corrente por 5 minutos. Não usar água quente.



Se a queimadura foi resultante de contato intenso com fogo ou produtos químicos, leve o paciente imediatamente ao pronto-socorro.



NUNCA fure as bolhas.



- Afogamentos ou quase afogamentos: deixar uma criança sozinha em uma banheira, mesmo que só por alguns minutos, pode ser fatal. Mesmo as crianças maiores podem escorregar e ter dificuldade de se levantar em uma banheira cheia de água. As piscinas devem ter cercas ou redes que evitem o acesso.  A supervisão de um adulto é sempre necessária.



- Intoxicação: crianças são curiosas e adoram experimentar coisas que desconhecem. Para evitar esse tipo de acidente, evite armazenar produtos de limpezas em garrafas PET de refrigerantes ou outros recipientes sem o rótulo apropriado. Não deixe produtos tóxicos ao alcance dos mesmos. Guarde remédios em armários trancados. Caso haja ingestão de quaisquer produtos, seja limpeza, remédios ou outras substâncias, a criança deve ser imediatamente levada ao Pronto Socorro.



- Engasgamento: crianças pequenas adoram levar objetos estranhos à boca e é comum engasgar ou sufocar com eles. Para evitar, não deixe peças pequenas por perto. Se ocorrer o engasgamento, estimule a criança a tossir e tente retirar da garganta se o objeto estiver à mostra. Caso contrário, leve imediatamente a um pronto socorro para que um profissional possa fazer a remoção adequadamente.



- Traumatismo Crânio Encefálico: Em geral, para evitar esse tipo de trauma, não deixe as crianças sem supervisão de adultos. Lembre-se que os pequenos são rápidos e não tem noção do perigo. Verifique sempre a segurança do ambiente e a manutenção dos brinquedos. Mesmo parquinhos projetados para crianças podem oferecer perigo. Em casos de trauma, é mais importante entrar em contato com pediatra da criança ou levá-la ao Pronto Socorro.
sábado, 12 de setembro de 2015

ACIDENTES POR ESCORPIÕES






      No Brasil, existem cerca de 100 espécies de escorpiões. No entanto, apenas quatro são consideradas perigosas. Entre elas, está o Tityus stigmurus, que vive no Nordeste, sendo o mais prevalente e causador  do maior número de acidentes.
      A Paraíba ocupa atualmente o 7° lugar no ranking nacional de acidentes com escorpiões e o 5° no nordeste no ano de 2011, tendo sido registrados 1964 casos em 2011.
      O veneno causa efeitos complexos nos canais de sódio, produzindo despolarização das terminações nervosas pós-ganglionares, causando liberação principalmente de acetilcolina, adrenalina e noradrenalina. Estes mediadores determinam o aparecimento de manifestações clínicas em praticamente todos os sistemas do organismo, que dependerão do predomínio dos efeitos simpáticos ou parassimpáticos.

QUADRO CLÍNICO


Manifestação Locais:


Dor no local da picada: de intensidade variando de leve até muito intensa, às vezes insuportável, manifestando-se sob a forma de ardor, queimação ou agulhada podendo ser acompanhada de parestesia. Pode irradiar-se até a raiz do membro picado, exacerbando-se à palpação da região acometida.
No local da picada pode-se observar hiperemia, às vezes discreto edema, sudorese, frialdade, fasciculação, piloereção e geralmente o ponto da inoculação não é visualizado. A dor ocorre imediatamente após a picada, o que faz com que o paciente procure rapidamente atendimento médico.

Manifestações Sistêmicas: são decorrentes dos efeitos colinérgicos e adrenérgicos desencadeados pelo veneno.

Classificação do Escorpionismo

Acidentes Leves: são os mais frequentes, ao redor de 95% dos acidentes. Está presente praticamente apenas o quadro doloroso local, podendo ocorrer discreta taquicardia e agitação, mais relacionadas à dor e à ansiedade, eventualmente um episódio de vômito.

Acidentes Moderados: além do quadro doloroso, estão presentes algumas manifestações sistêmicas de pequena intensidade: náuseas e/ou alguns episódios de vômitos, sudorese discreta, taquicardia, taquipnéia e hipertensão leves.

Acidentes Graves: ocorrem náuseas e vômitos profusos e frequentes (sintoma importante, que anuncia a gravidade do envenenamento),
Sialorréia (eliminação de saliva pela boca)
Sudorese profusa (suoar muito)
hipotermia (Diminuição da temperatura corporal)
tremores
Agitação alternada com sonolência
Hipertensão arterial (pressão alta)
taquicardia (Aumento dos batimentos do coração)
bradicardia (Diminuição dos batimentos do coração)
Extrassístoles (batimentos do coração desorganizados)
Taquipnéia (aumento da frequência respiratória)

TRATAMENTO

Recomenda-se lavar o ferimento com água e sabão e fazer compressas mornas para alívio da dor até a chegada ao serviço de saúde mais próximo. Diferentemente do que pregam os mitos, torniquete, corte na região da picada, sugar o veneno ou ingerir qualquer tipo de garrafada não resolve o problema. Também não está indicado passar alho sobre o local da picada. Todo paciente picado por escorpião deve permanecer em observação, mesmo os casos leves, recomendando-se pelo menos durante as 3-4 primeiras horas após a picada. Os casos moderados e graves devem ser observados em ambiente hospitalar. Deve ser feito alívio da dor através da infiltração de lidocaína a 2% sem vasoconstritor (repetida por até três vezes, com intervalo de 60 minutos ou utilização de analgésico por via oral ou injetável). Em casos de vômitos profusos, além da hidratação com soro na veia, pode-se utilizar metoclopramida injetável. Está formalmente indicado em todos os casos graves e nos moderados o soro anti-escorpiônico ou na falta deste, soro anti-aracnídico: 4 ampolas nos casos moderados e 8 nos casos graves.
A maioria dos casos tem evolução benigna , com apenas letalidade de 0,2 %. os casos graves e óbitos têm sido associados a acidentes por T. serrulatus em crianças menores de 14 anos. A gravidade depende de fatores como a espécie e tamanho do escorpião, quantidade de veneno inoculado, idade ou tamanho do paciente, sendo as crianças abaixo de 7 anos e os idosos os grupos mais vulneráveis.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Os escorpiões vivem sob pedras, casacas e trocos de árvores, em quintais com mato, entulhos, lixo domésticos. Dentro das residências os escorpiões vivem em locais escuros e úmidos, tais como: frestas de paredes, assoalhos e forros de madeira, rodapés soltos, móveis, roupas, sapatos e entulhos.
Devem ser tomados os seguintes cuidados:

  • Vedamento de ralos, caixas de gordura, tanques e soleiras de portas.
  • Evitar plantas próximas às paredes das casas e o acúmulo de lixo e telhas nos quintais.
  • Sempre bater os sapatos pela manhã e vistoriar as roupas antes de se vestir.
  • Mantenham berços e camas afastadas de paredes e ao deitar, verifique a roupa de cama e colchão.
  • Evite baratas, formigas, cupins, mocas e outras insetos que servem de alimento para os escorpiões;
  • Mantenha as paredes rebocadas, sem buracos;
  • Mantenham sótão e porão limpos;
  • Evite acúmulo de entulhos, lixo domésticos capim em quintais, jardins, terrenos baldios, etc.
  • Cuidado com o material de construção estocado.
  • Quanto ao uso de inseticidas, hoje não há nenhum que comprove eficácia para matá-los.
  • Um bom predador do escorpião é a galinha.










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