sábado, 3 de outubro de 2015

REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM CRIANÇAS


     O esôfago é um tubo muscular que conduz os alimentos da boca ao estômago. Na sua parte inferior existe um esfíncter que se abre para a passagem do alimento e se fecha para que o alimento não volte. Quando o esfíncter é fraco ou imaturo, ele não segura o alimento no estômago, que acaba voltando para o esôfago na forma de regurgitação ou vômito. Refluxo Gastroesofágico é a volta involuntária do conteúdo do estômago para o esôfago. Existem dois tipos de refluxo:
Fisiológico: a criança regurgita e/ou vomita, mas apresenta um crescimento e desenvolvimento adequado, sorri, tem um sono tranqüilo, alimenta-se bem e não tem nenhuma outra manifestação associada.
Patológico ou Doença do Refluxo: caracteriza-se pela presença ou não de regurgitações e/ou vômitos, mas a criança é irritada, chorona, com sono agitado e a alimentação é motivo de inquietação. Pode estar associado a complicações respiratórias e/ou otorrinolaringológicas.
Tratamento:
MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA:
Medidas Dietéticas:O leite materno é o melhor alimento para crianças com refluxo. Recomenda-se nesses casos que a mãe ofereça o seio com mais freqüência para que o lactente receba um menor volume de leite por vez, evitando o enchimento excessivo do estômago que pode resultar em episódios de refluxo.
Crianças que já estão recebendo o leite de mamadeira, também devem receber o volume fracionado em um número maior de mamadas.
Engrossar o leite com farináceos não previne, nem cura o refluxo, entretanto reduz os episódios de regurgitação e/ou vômitos, mas por outro lado aumenta o risco de obesidade infantil e a incidência de constipação intestinal, que pioram o refluxo.
Alguns alimentos aumentam a acidez do estômago e devem ser evitados: frutas cítricas (laranja, abacaxi, maça, tomate), chocolate, café, mate, refrigerante do tipo cola e os açucares concentrados em balas e doces.
Comidas Gordurosas, frituras, salgadinhos e condimentos como catchup e mostarda também são contras indicados.
Cuidado com a automedicação: antiinflamatórios, antiespasmódicos e broncodilatadores agravam os sintomas do refluxo.
Medidas Posturais:
Deve-se evitar o uso do bebê conforto na posição semi-sentada, pois nestas situações ocorre o aumento da pressão do abdômen favorecendo os episódios de refluxo.
Nos primeiros meses de vida recomenda-se que o lactente não durma de bruços, o ideal seria dormir de lado, sobre o braço esquerdo com uma ligeira elevação do tronco (máximo de 30º).
Nos 30 minutos pós-mamadas, recomenda-se que as crianças portadoras de refluxo fiquem na posição ereta.
A cabeceira do berço ou da cama da criança deve ficar elevada para que a ação da gravidade ajude o esvaziamento gástrico.
Cuidados no manuseio da criança:
Evite apertar demais as fraldas, evite brincadeiras de comprimir as pernas contra o abdômen;
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Basicamente utilizam-se dois tipos de medicamentos; os procinéticos que são fármacos que aumentam a motilidade do tubo digestivo e reforçam a pressão nos esfíncteres que impedem o refluxo e os fármacos que diminuem ou inibem a secreção ácida.
O tempo de tratamento é decidido pelo seu médico, não sendo nunca inferior a 6 ou 8 semanas.
É importante a adesão ao tratamento, assim como os horários determinados pelo seu médico.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
É indicado em poucas situações, após esgotarem-se todas opções clínicas e farmacológicas.
Em 80% dos casos, o refluxo tende a regredir a partir dos seis meses de vida coincidindo com a introdução dos alimentos sólidos e a condição de uma postura corporal mais ereta.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015

LOOK DO DIA


domingo, 20 de setembro de 2015

HÉRNIA UMBILICAL


É uma pequena saliência que aparece quando um órgão ou tecido está fora do lugar. Ela surge em uma abertura da parede muscular do bebê, que deveria estar fechada.
Mais comuns em meninas do que em meninos, as hérnias umbilicais ocorrem em entre 10 e 20 por cento das crianças, em bebês nascidos prematuros e em bebês negros. Na grande maioria das vezes, a condição não causa dor e não é prejudicial à criança.
É possível que você note que a área em volta do umbigo incha quando ele chora ou faz força para evacuar, por exemplo. Isso acontece por causa da pressão de dentro do abdome.
Embora possa parecer um tanto assustadora, pois em casos raros chegam até a ficar do tamanho de um limão, as hérnias umbilicais geralmente não representam problema.
O mais provável, no entanto, é que a hérnia vá embora por conta própria quando a criança estiver com 2 ou 3 anos. Depois disso, se ela não sumir, o pediatra vai avaliar a necessidade da cirurgia.
Em situações extremamente raras, um pedaço dos intestinos do bebê pode ficar preso na região, cortando o fluxo de sangue e exigindo uma intervenção cirúrgica imediata. Se você notar inchaço, sensibilidade ou mudança de cor na área, especialmente se seu filho estiver vomitando ou com dor, leve-o ao pronto-socorro com urgência.
sábado, 19 de setembro de 2015

VACINA CONTRA HPV- DIFICULDADES DE ADESÃO A VACINAÇÃO


A vacina oferecida pelo SUS para crianças de 9 a 11 anos é a quadrivalente, que protege contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18) responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo mundo e por 90% das verrugas anogenitais. Para garantir os 98% de eficácia da vacina, as meninas precisam tomar todas as doses previstas na vacinação: a segunda, seis meses depois da primeira, e a terceira, de reforço, cinco anos depois.
Os profissionais de saúde precisam estar bem informados e preparados para interagir com as adolescentes e seus pais. Os adolescentes em geral têm muitos temores sobre procedimentos invasivos e dolorosos e tendem a achar que estão imunes a doenças e situações de risco. Isso os torna mais difíceis de convencer acerca da necessidade de tomar uma vacina, que é uma medida preventiva contra alguma doença que eles podem adquirir no futuro. Os pais têm papel fundamental neste processo, pois são eles que permitirão que as filhas tomem a vacina. Para eles, mais importante que a eficácia e finalidade da vacina, é a certeza de que as doses não causarão nenhum dano à saúde das garotas. Desse modo, é importante que esses adultos e as adolescentes saibam como a vacina funciona, quais são seus benefícios e quão segura é a imunização, assim como os possíveis sintomas adversos e suas causas, a conscientização da importância da vacina na prevenção do câncer do colo do útero e sua desmistificação. Além disso deve-se abordar outra preocupação dos pais que é o receio de que a vacina incentive a iniciação sexual das garotas. Muitos pais receiam que, ao vacinar suas filhas contra o vírus, precisem explicar para elas como se contrai o HPV. Isso levaria a uma conversa sobre relações sexuais, e os pais temem que isso incentive suas filhas a fazer sexo. Segundo reportagem da VEJA, estudo feito com mais de 200 000 mulheres americanas, concluiu que a vacina contra HPV não leva as adolescentes a adotar comportamentos sexuais precoces ou arriscados, nem eleva as taxas de doenças sexualmente transmissíveis. As instituições de ensino precisam estar preparadas para receber os profissionais de saúde e para dar suporte aos adolescentes. Este é um público extremamente suscetível a desenvolver um transtorno psicogênico em massa (MPI, na sigla em inglês). Ou seja, se uma das meninas que tomar a vacina em determinada escola apresentar algum sintoma como dor de cabeça, náusea, dor abdominal, tontura ou desmaio, geralmente desencadeado pela ansiedade ou stress da vacinação, isso pode gerar uma reação psicológica em cadeia, e várias meninas, que tomaram ou não a vacina, também podem apresentar os mesmos sintomas.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015

DIARREIA EM CRIANÇAS



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